
Educação Sexual
O principal órgão sexual do homem é o cérebro
(Paul Chauchard)
Em tempos, a sexualidade era assunto tabu; hoje, provavelmente, é tema demasiado "destabuado", embora continue a ser controverso (Oliveira, 2009).
A Educação Sexual é, tanto como sempre foi, com a agravante de ser, hoje, um tema "destabuado", uma necessidade básica para a formação do/a jovem/a.
No entanto, será que esta educação existe verdadeiramente?
(Oliveira, 2009)
Quando falamos em Educação Sexual, a primeira coisa que nos vem à cabeça são aquelas ações de sensibilização que vêm às escolas com preservativos e panfletos sobre prevenção de STD's e gravidez e aquelas aulas muito constrangedoras tanto para alunos como para professores que temos no ciclo e, quiça, no ensino secundário.
Mas, será isto Educação Sexual?


A Educação Sexual é muito mais do que isto...
É a educação para os afetos e para as emoções, para o respeito mutuo e para o amor.
É através dela que nos conhecemos a nós próprios, ao nosso corpo e aos nossos instintos.
Inicia-se quando começamos a explorar o mundo, a nós mesmos e aos outros e nos apercebemos de que
não somos todos iguais
A Sexualidade não pode ser apressada...
A única coisa que é certa é que as etapas evolutivas têm que ser respeitadas. Não se deve adiantar nem atrasar a educação sexual ou mesmo a sexualidade. Não de devem “queimar etapas” violentando a criança, nem tão pouco, priva-la de esclarecimentos que lhe são devidos.
O que leva à questão...
Quando Iniciar a Educação Sexual?
Deve avançar-se ao ritmo da criança. Esta sua indagação poderá começar cedo, na “idade dos porquês”, interrogando-se sobre o início da vida, da sua origem e da, agora clara, diferença entre anatomias.
Quando vai para a escola e, sobretudo, quando chega à puberdade, deseja aprofundar os seus conhecimentos e encontrar resposta para outras situações, como o desenvolvimento dos órgãos sexuais e outras transformações, e sobretudo como gerir as emoções e a atração entre sexos (Oliveira, 2009, p. 130).
Assim, os agentes da educação sexual, são, salvo exceções, a família, os professores (como educadores), os amigos e os pares e os meios de comunicação social, TV, cinemas, revistas, Internet, etc. onde o/a jovem pode encontrar todo o tipo de informações não filtradas. Estes são os “agentes de mudança” que, ao longo do desenvolvimento do/a jovem, vão ajudando a que este/a forme uma identidade sexual e que, inevitavelmente, vão moldar a sua personalidade.