
No Renascimento (Séc. XIV a XVII) surge a ideia de faculdade de pensar inata, dada por Deus e, por conseguinte, a superioridade do Homem. Observou-se um ressurgimento dos clássicos e, na viragem do século XVII deu-se a revolução cientifica mecanicista, surge a metáfora do relógio, da exatidão e certeza e o pensamento lógico e abstrato começam a ser valorizados. Neste período destacam-se Galileo Galilei (1564-1642) na matemática e René Descartes (1596-1650) com o dualismo cartesiano – corpo e alma – e a noção de cogito ergo sum.
Nos séculos XVI, XVII e XVIII, observa-se a predominância dos empiristas britânicos que afirmam que o conhecimento vem da experiência e defendem que o entendimento se dá pela associação de ideias – das simples às complexas. Destaca-se Francis Bacon (1561-1626) e John Lock (1632-1704) com a ideia de tabula rasa, Berkeley (1685-1753) com a subjetividade da realidade e a noção de perceção e da realidade enquanto perceção e David Hume (1711-1776) com a noção de conhecimento subjetivo.
Mais tarde, nos séculos XVIII e XIX, os enciclopedistas defendem que todos os fenómenos naturais devem ser compreendidos pelas suas causas naturais – ciência física. Destacam-se Jean Offray de la Mettrie (1709-1751), Destutt de Tracy (1754-1836), Pierre Jean Georges Cabanis (1757-1808) e Kant (1724-1804).
O Positivismo (séc. XVIII-XIX) é marcado pela influência de August Comte (1798-1857) que valoriza o estudo da factos apenas que adquirem valor universal através das suas dissertações sobre a natureza das coisas – não como elas são mas apenas como elas estão, apenas os factos. O conhecimento cientifico passa a ser organizado de forma sistemática, estabelecem-se leis que regem as coisas entre si. Para Comte, a psicologia deve ser posta de parte, uma vez que apenas se pode aceder ao interior através da introspeção e esta, para Comte, não tem valor.