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A escolaridade obrigatória – projeto de otimismo – a educação como diminuição das desigualdades?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Isto prende-se também com a inclusão de diversas raças e povos, níveis etários que à partida poderiam ter um rendimento mais baixo, mas que se acredita que isso pode ser modificado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No entanto, “a escolarização não é todo-poderosa para combater as desigualdades, mas o que nunca se deve fazer é torna-las causa de uma desigualdade maior, dando tratamento diverso e reforçando a hierarquia entre sujeitos diferentes.” (Sacristán, 2000, p. 55)

A escolaridade obrigatória é assumida como um “projeto humanizado” que se reflete numa “aposta no progresso dos seres humanos e na sociedade”. “Se é um direito universal, não pode ser negado a ninguém”. (Sacristán, 2000, p. 49) Este é um projeto de optimismo que assenta na crença de que todos são educáveis em alguma medida.

 

“A educação moderna carrega consigo a promessa de libertar o Homem das limitações da sua origem”, na medida em que se acredita que o sujeito não é determinado pelo contexto ou condições em que nasceu, mas sim que isso pode ser corrigido ou redesenhado como afirma Heller (1998, p. 165) citado por Sacristán (2000, p. 50), assumindo-se portanto que os limites das capacidades psicológicas do individuo não surgem a partir do seu nascimento. 

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