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Importância de Prevenir e Intervir no Bullying

 

A necessidade de prevenir e intervir nas questões de Bullying prende-se essencialmente com as consequências nefastas a nível educacional, social, emocional e psicológico que este tipo de comportamentos trás para os intervenientes, mas também pelo impacto que estes comportamentos têm na sociedade em geral.

 

 “O bullying interfere no processo de aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo, sensorial e emocional. Favorece um clima escolar de medo e insegurança, tanto para aqueles que são alvos como para os que assistem calados (…)” (Fante & Pedra, 2008, p.10).

 

É frequente que sobretudo as vítimas tenham sentimentos de elevados índices de stress e dificuldades de concentração, bem como, sintomas psicossomáticos diversificados (principalmente próximos do momento de ir para a escola – dor de cabeça, tonturas, vontade de vomitar, diarreia, enurese, febre, taquicardia, dores musculares, insónia, pesadelos, alterações no apetite, etc.) E através destes sintomas podem-se desenvolver doenças como gastrite, ulceras, colites, bulimia, anorexia, obesidade, etc. (Fante & Pedra, 2008).

 

“Em todo o mundo milhões de estudantes deixam de comparecer às aulas por medo de sofrer bullying” (Fante & Pedra, 2008, p.9).

 

Também muito frequente nas vítimas são os sentimentos de inferioridade, magoa, oscilações de humor, raiva, desenvolvimento de fobias, problemas de socialização, etc. Este tipo de sentimentos pode originar bornout ou mesmo levar a situações de suicídio, e também homicídio dos colegas seguido do suicídio (Fante & Pedra, 2008).

 

 

Esta necessidade de intervenção torna-se ainda mais premente dado que a prática de bullying tem vindo a crescer ao longo dos anos. Um dos fatores que pode explicar tal aumento prende-se com o facto de que hoje em dia as vítimas fazem mais queixa do que se passa do que antes. Simultaneamente, o espirito à individualidade e competitividade também pode explicar este aumento.

 

A “banalização da violência e a certeza de impunidade; o desrespeito e a desvalorização do ser humano evidenciados em diversos contextos, principalmente a mídia; a educação familiar permissiva e a ausência de limites, e sobretudo a deficiência ou ausência de modelos educativos baseados em valores humanos, orientados para a convivência pacífica, solidariedade, cooperação, tolerância e respeito às diferenças, que despertam os sentimentos de empatia, afetividade e compaixão.” (Fante & Pedra, 2008, p. 51)

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